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Drª Danuska Freiberger Tokarski - CRP 01/12940

Narcolepsia: o distúrbio de dormir "de repente"

Foto do escritor: João Lucas AmaralJoão Lucas Amaral

Atualizado: 16 de fev. de 2023



Narcolepsia é um distúrbio do sono raro que afeta o controle do sono/vigília.


Seu diagnóstico é difícil, precisa de acompanhamento com um Neurologista para ser identificada e tratada, mas uma de suas principais características é a sonolência diurna excessiva.


Como ocorre a narcolepsia?


A pessoa não consegue manter o estado alerta por períodos longos, mesmo que tenha descansado bem a noite.


O sono normal passa por algumas etapas até chegar fase REM, momento em que a atividade cerebral é mais intensa. Porém, os portadores de Narcolepsia pulam as fases do sono com ondas lentas caindo subitamente na fase de sono REM.


Assim, ela simplesmente não consegue ficar acordada e dorme.


Quais são as causas da narcolepsia?


A causa mais provável da narcolepsia é uma alteração no equilíbrio existente entre algumas substâncias químicas do cérebro: a diminuição da hipocretina, substância produzida no Hipotálamo e que é responsável pelo sono, vigília e apetite.


Mas também pode depender de fatores genéticos.


Será que tenho narcolepsia?


Um sintoma da narcolepsia é a Catalepsia.


A Catalepsia, perda do tônus muscular com a preservação da consciência, é sentida como uma fraqueza com duração de segundos ou minutos.


Podendo ocorrer no corpo todo, leva, muitas vezes, à queda da pessoa ao chão ou em partes do corpo, ocasionando um movimento de “dobrar os joelhos” ou apenas pender a cabeça para o lado.


Essas crises podem ser desencadeadas por fatores emocionais como riso, choro, medo ou sustos.


Apesar de ser o único sintoma exclusivo desse distúrbio, ele pode aparecer ou não. Por isso, é necessário prestar atenção em outros sintomas.


Outros sintomas da Narcolepsia (que podem aparecer em outras patologias)


Crises de sono com sonolência incapacitante: o paciente apresenta dificuldade em se manter acordado, concentrar e manter a atenção;


• Alucinações: experiências vívidas e surreais, como visão de vultos, pessoas, objetos, etc. geralmente aterrorizantes e desagradáveis. Podem acontecer associadas a Paralisia do sono.


As alucinações podem ser hipnopômpicas, que acontecem o princípio do sono (ou ao entrar no estado de sono profundo); ou hipnagógicas, que acontecem quando está acordando;


Paralisia do sono: inabilidade de mover-se e falar ao acordar ou ao adormecer. Normalmente é acompanhada de uma sensação de ansiedade angustiante, dura segundos ou poucos minutos e acaba de forma espontânea;


Fragmentação do sono noturno: a agitação do sono faz com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite, mesmo que não se recorde.


Apesar de ter a sensação de ter dormido o suficiente, o sono não é reparador, agravando o mal-estar e o funcionamento geral durante o dia.


Como sei se tenho Narcolepsia?


Quem apresenta os sintomas descritos acima, deverá procurar com urgência um neurologista, preferencialmente especialista em sono.


Para se fazer um diagnóstico de Narcolepsia, é necessário a realização de alguns exames, entre eles:


Polissonografia: É um estudo do sono de noite inteira realizado em laboratório e baseia-se no registro das ondas cerebrais, da medida do movimento dos olhos, do tônus muscular e dos batimentos cardíacos. Além de sensores para detecção de ronco, posição corporal, detecção de eventos respiratórios, movimento torácico e abdominal e eletrodos para avaliar movimentos anômalos das pernas e braços quando necessário.


Teste de latências múltiplas do sono (TLMS): é um exame que documenta objetivamente a sonolência e a ocorrência de sono REM durante o período diurno. O procedimento consiste na obtenção de quatro a cinco registros de eletroencefalograma, com duração de 20 a 35 minutos, a cada duas horas.


E, caso o diagnóstico ainda não seja claro, é realizada a medição da dosagem de hipocretina-1 no líquido cefalorraquidiano e alguns testes genéticos também podem auxiliar.


É uma doença relacionada ao sono muitas vezes de diagnóstico tardio, por ser de difícil diagnóstico quando não se é especialista em sono.


Um conjunto de ações pode ser usado no tratamento:


Medicamentos estimulantes: esses remédios de uso controlado levam a um maior estado de alerta e são indicados para melhorar a sonolência excessiva durante o dia, evitando os ataques de sono.


Medicamentos antidepressivos: como algumas crises podem ser desencadeadas por fatores emocionais e para o controle dos demais sintomas, são indicados alguns medicamentos antidepressivos.


Medidas comportamentais: tão importante quanto a medicação, mudanças comportamentais também auxiliam no tratamento de narcolepsia.


Entre as recomendações estão:


Evite ingerir bebidas alcoólicas ou outras substâncias que induzem o sono;


Organize seu dia para tirar um cochilo de 10 minutos. Por mais que seja rápido, é suficiente para se considerar reparador e evitar crises súbitas de sono;


Informe às pessoas. É importante para evitar situações que favoreçam uma crise (levar um susto, por exemplo) e para afastar o rótulo de preguiçoso, pois se trata de um problema fisiológico.


A psicoterapia que pode otimizar os resultados, aumentar a qualidade de vida, bem-estar e desempenhos físico e cognitivo da pessoa.


Por se tratar de um distúrbio cujo não há cura ou prevenção, é importante que, após o diagnóstico, o paciente siga o tratamento de acordo com o recomendado pelo médico responsável.


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Cuidando do sono  |  Drª Danuska Tokarski

Danuska Freiberger Tokarski

Psicóloga Clínica e do Sono

CRP 01/12940

Terapia Cognitiva Comportamental da Insônia, Ronco e Apnéia do Sono

61 99254-8144

cuidandodosono@gmail.com

www.cuidandodosono.com.br

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