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Insônia: por que não consigo dormir?

Atualizado: 15 de fev. de 2023

Quando se tem insônia, você nunca dorme de verdade e você nunca acorda de verdade.

Clube da luta, Chuck Palahniuk



O que é insônia?

A insônia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade de uma pessoa adormecer e permanecer dormindo durante toda a noite, apesar da oportunidade adequada para dormir.


Transtorno do Sono mais frequente na população, segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem desse problema.


A qualidade de vida da pessoa tende a ficar comprometida pela insônia. Quando não dormimos direito, sentimos sonolência durante o dia, o humor fica instável e a falta de concentração nos torna mais suscetíveis a acidentes domésticos, no trabalho e no trânsito.

Há dois tipos de insônia: aguda e crônica.


A aguda - inferior a um mês - é caracterizada pela dificuldade em pegar no sono diante de uma situação de estresse, como problemas no casamento ou perda de um ente querido.


Já a crônica - superior a 6 meses e/ou recorrente ao longo de vários anos -, mais comum nas faixas etárias mais avançadas, atinge de 30% a 50% da população.

Como sei se tenho insônia?


Os principais indícios de que a insônia pode se instalar de forma crônica em sua vida são a dificuldade de iniciar o sono, despertar várias vezes durante a noite acordar antes do que gostaria e sentir dificuldade para voltar a dormir, além de sonolência persistente durante o dia.


Sendo assim, é fundamental identificar a causa e saber se a insônia está relacionada a uma doença física, mental ou a um fator ambiental, para então buscar a melhor solução para esse problema.


Posso ter insônia?


A genética influência na predisposição a insônia. Algumas hipóteses, que estão relacionadas a fatores hormonais, indicam uma tendência maior das mulheres desenvolverem ansiedade devido a gravidez, cuidados com filhos pequenos e menopausa e, por consequência, serem mais propensas a ter insônia durante a vida.


Pessoas acima de 50 anos também são predispostas a ter insônia: o mal atinge cerca de 50% de pessoas idosas.


Alguns problemas psicológicos como depressão e ansiedade também são fatores importantes para o desenvolvimento da insônia. Além disso ela pode aparecer como sintoma de algumas doenças como: Fibromialgia, Hérnias de coluna, Hipo ou Hipertireoidismo, Anemia, Diabetes, Doenças Infecciosas, Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, Neoplasias (tumor/ câncer), Refluxo Gastroesofágico, etc.


Mas essas razões são apenas uma parte das razões. Uma pessoa pode ser mais suscetível do que outras para a insônia, mas, se nunca estiver exposta a certos fatores, pode nunca ter esse tipo de problema para dormir.


Situações estressantes do dia-a-dia contribuem para essa angústia na hora de dormir.


Questões familiares, como crises conjugais, problemas com os filhos ou perda de um ente querido estão entre os principais desencadeadores.


Problemas de saúde que não causam insônia diretamente, por exemplo, cirurgias e operações, também contribuem em função dos cuidados com a doença ou da preocupação com a saúde pessoal ou de um familiar.


Outros episódios estressantes que agravam o problema são: questões financeiras, violências e maus hábitos adquiridos com essa dificuldade inicial para dormir, como vida noturna intensa sem o descanso necessário, jet lag, exercícios estudo ou trabalho durante a noite, uso de eletrônicos na cama.


Para a maioria das pessoas essa insônia é de curto prazo, tendendo a desaparecer quando a situação estressora é resolvida. Mas existem alguns indivíduos onde essa insônia evolui para um padrão crônico.


Caso não haja um tratamento adequado para a insônia pode se tornar crônica.


Os chamados fatores de manutenção geralmente não estão presentes no início da insônia. Esses fatores influenciam para que a insônia se mantenha.


Eles estão principalmente ligados a ansiedade: a preocupação com a falta de sono coloca o cérebro em um modo alerta e quando os pensamentos estão acelerados, dificilmente a pessoa consegue relaxar e dormir em paz.


Às vezes a manutenção dessa insônia tem a ver com os hábitos que o indivíduo desenvolve em sua fase inicial, como por exemplo o uso de celular e tabletes ou assistir televisão antes de dormir ou ao despertar durante a noite.


Atividades estimulantes próximo a hora de dormir, uso de cafeína para reduzir a sonolência durante o dia, cochilos diurnos com mais de 20 minutos e a alteração do ritmo vigília- sono também podem tornar a insônia um problema de longo prazo.


Então qual é a melhor forma de tratar a insônia?


O método mais assertivo e duradouro no tratamento para a insônia é a Terapia Cognitivo-Comportamental (mais especificamente a TCC-i). Com ela o insone reaprender a dormir.


Com o tratamento o paciente passa a racionalizar quais as razões que desestabilizam seu organismo na hora de dormir. As técnicas deste recurso terapêutico aliados a higiene do sono proporcionam mudanças nas ações, pensamentos e crenças que interferem diretamente na qualidade de sono.


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