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Preciso tomar remédio para dormir?

Atualizado: 23 de fev. de 2023



Segundo o Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade, 72% dos brasileiros se automedicam, mas, quando falamos de problemas com o sono, a realidade é bem diferente.


Entramos em uma contradição: enquanto alguns veem a medicação como único recurso para melhorar suas noites mal dormidas, outros, por preconceito ou falta de informação, recusam a aceitar esse método.


Para a nossa sorte, existem outros meios de tratar a insônia e outras disfunções que atrapalham seu sono.


Remédios para dormir e a recusa em buscar tratamento


Antes, gostaria de te contar como os remédios funcionam para entendermos porque as pessoas são resistentes ao tratamento ou buscam a medicação como única opção.


Os medicamentos para dormir funcionam como indutores de sonolência, porém alguns possuem efeitos sedativos como efeito colateral.


Isso acontece porque as substâncias contida neles suprimem o sistema colinérgico do cérebro - esse sistema é responsável pela memória, aprendizagem e também cuida do nosso estado de alerta, mas, segundo alguns estudos, também está ligado a alguns tipos de demências, como Alzheimer.


A grande desconfiança das pessoas em geral está ligada ao vício que esse tipo de medicamento pode causar e seus efeitos colaterais – que incluem até mesmo dependência psicológica, quando o paciente acredita que não será capaz de voltar a dormir sem ele, gerando ansiedade e piorando a situação inicial.


Apesar do potencial de dependência dos remédios para dormir, eles são recomendados em alguns casos, mas não devem ser tomados sem supervisão médica. Por outro lado, existe uma ferramenta eficiente que pode transformar a sua relação com o sono.


Terapia Cognitivo-Comportamental como artifício para melhorar a qualidade do sono


O método mais assertivo que a medicação e mais duradouro é a Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-i). Psicólogos dessa linha mostram ao insone que é possível reaprender a dormir, por meio de diversas técnicas este recurso terapêutico promove mudanças nas ações, pensamentos e crenças que interferem diretamente na qualidade de sono dos pacientes.


Conforme segue o tratamento e o paciente racionaliza quais as razões que desestabilizam seu organismo na hora de dormir, o cérebro começa a funcionar de forma a produzir hormônios de sono no momento correto, melhorando a maneira com que o sujeito dorme.

Não caia na tentação de buscar o caminho mais fácil na medicação e não conviva com um problema que tem solução: procure um psicólogo especialista em sono. Esse profissional irá te ajudar a descobrir que fatores psicológicos estão afetando o seu sono e te orientará quanto aos hábitos que devem ser adquiridos para melhorar suas noites.


Medicamentos podem ser úteis, mas não devem ser levados como a única solução, eles precisam fazer parte de um plano que inclua bons hábitos de higiene do sono. O Colégio Americano de Médicos, em 2016, publicou, na revista Annals of Internal Medicine, que a TTC-i deve ser usada como o tratamento de primeira linha para todos os indivíduos com insônia crônica, não os comprimidos para dormir.


A Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia exige disponibilidade de tempo e dedicação por parte do paciente e o mais importante é que seus benefícios persistem a longo prazo, mesmo após o término do tratamento e o resultado é mais saúde, qualidade de vida e, claro, um sono tranquilo.


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